Já se deparou com um conteúdo incrível, que prendeu sua atenção e realmente fez você se interessar por determinado assunto? Esse tipo de coisa não é fruto do acaso. Na verdade, envolve muito trabalho duro e, principalmente, um bom planejamento de conteúdo.
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Muitas empresas ignoram essa etapa e acreditam que bons conteúdos são criados na prática, mas não é bem assim que funciona. Neste post, mostramos o quanto uma boa preparação pode interferir na qualidade final do seu texto. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
O que é o planejamento de conteúdo e para que ele serve?
Antes de qualquer coisa, vamos partir de um ponto básico e principal: o que é o planejamento de conteúdo e para que, afinal, serve essa etapa. O planejamento de conteúdo é o processo de preparação e estruturação de conteúdos para educar ou conduzir os clientes a tomarem determinada decisão.
Embora existam muitas maneiras de planejar conteúdo, esse processo costuma começar com um conceito, uma ideia inicial. Essa ideia não surge do nada — normalmente tem alguma pesquisa prévia como base. O objetivo é entregar algo de valor para o leitor, um conteúdo que interesse e uma informação que agregue conhecimento.
Quando essa etapa é ignorada, a probabilidade de ficar reproduzindo temas aleatórios e já presentes na rede é grande. Além disso, fica bem mais difícil acertar a mão na produção e entregar informações que respondam aos principais questionamentos do seu público.
Quais são as 6 etapas de um planejamento de conteúdo?
- Planejamento.
- Elaboração da persona.
- Definição do formato de conteúdo.
- Criação do conteúdo.
- Distribuição.
- Mensuração de resultados.
Se você nunca elaborou um plano nesse sentido, que tal entender melhor o que fazer em cada uma dessas fases? Vamos lá!
1. Planejamento
A primeira etapa diz respeito a balizar tudo o que está prestes a acontecer em termos de conteúdo. É aqui que você vai definir os limites do que quer fazer, como fazer, quando e com quem. É claro que isso não é tão simples como ter uma ideia.
Na verdade, nossa dica é usar o máximo de dados possível na etapa inicial de pesquisa para o seu planejamento. Essa é uma sacada para abandonar o achismo e começar a encarar o Marketing de Conteúdo como uma espécie de fábrica que produz soluções sob demanda para problemas já existentes. Faz sentido?
2. Elaboração da persona
Após levantar os principais dados sobre a sua produção de conteúdo, é hora de descobrir com quem você vai falar. Produzir conteúdos é construir soluções, e se não houver ninguém para quem essa solução seja útil, ela perde completamente o sentido.
É interessante que você crie uma persona — um perfil semifictício detalhado do seu público —, que vai orientar seus objetivos. Nela, é importante pensar em uma pessoa como se ela fosse real, com um nome, uma profissão, um gênero, uma idade, um status civil e gostos pessoais.
Essas informações devem ser obtidos por meio de dados que você já tem dos seus clientes, do seu público-alvo e também por meio de pesquisas, como formulários que podem ser enviados aos consumidores.
Quando você chega a esse perfil ideal, com problemas e preferências, fica muito mais simples descobrir como tocar na “dor” do seu público e, principalmente, como resolvê-la. Para que isso aconteça, será preciso descobrir que linguagem usar para abordar esse público e que tipo de conteúdo ele gosta de consumir. Ele passa o dia todo no Facebook ou prefere ler um post integral em um blog?
3. Definição do formato de conteúdo
O formato de conteúdo que você vai produzir pode interferir muito na qualidade das suas conversões. Algumas pessoas simplesmente têm um perfil de consumo rápido e prático de conteúdo, enquanto outras gostam de informações detalhadas e explicações didáticas.
É importante transitar com facilidade entre diferentes formatos, mantendo todos os públicos interessados. Atenção: sempre monitore os resultados de cada formato, entendendo quais merecem mais atenção e investimento de energia, e quais não geram muito retorno.
Você pode usar conteúdos de diversos formatos, como textos, planilhas e checklists. Além disso, é possível construir materiais complementares chamativos, como webinars, vídeos e podcasts. Isso tornará a sua empresa sempre interessante e atrativa.
4. Criação do conteúdo
A criação de conteúdo é a mão na massa, propriamente dita. Ela inclui a produção de textos, a busca e a edição de imagens, a diagramação de e-books, a confecção de e-mails e assim por diante. Caso você trabalhe com o audiovisual, também é preciso incluir as gravações e edições no plano.
Nem todo mundo está apto a ser um expert em copywriting, apesar de ter conhecimento de sobra sobre os temas. É fundamental, portanto, contar com uma equipe de suporte, que ajude na execução dessa etapa do plano.
Além da produção em si, é preciso pensar na gestão de conteúdo e na distribuição das tarefas. Também é necessário definir métricas para acompanhar o desempenho de cada conteúdo.
5. Distribuição
Outro passo fundamental no planejamento de conteúdo é alinhar as produções ao canal em que elas serão publicadas. Sem isso, todos os esforços feitos até então podem ser colocados a perder, já que uma publicação no local indevido pode prejudicar muito o alcance do post.
O Facebook e o Twitter estão as redes sociais preferidas das empresas para publicar e ganhar alcance com os conteúdos. A verdade é que essas páginas não são suas, e perder as coisas que você posta lá é muito fácil. Sendo assim, é crucial que a publicação original dos seus conteúdos seja feita em uma página própria, como o site da empresa.
A partir disso, você pode usar as redes sociais apenas para impulsionar aquele conteúdo. A mídia paga é um ótimo exemplo de ferramenta para isso.
6. Mensuração de resultados
Por fim, mas não menos importante, é essencial determinar instrumentos para medir e acompanhar o progresso do seu planejamento de postagens. As métricas são muito úteis para entender quais são os formatos de conteúdo que captam mais atenção, quais assuntos estão mais em alta e que estratégias funcionam melhor.
As taxas de visitantes do site, o ranking dos posts mais lidos e até o tempo que cada lead gasta em uma página são boas formas de entender esse comportamento. Lembre-se de sempre observar esses números.
Como acompanhar a produção do conteúdo e ajustar o planejamento?
Com as métricas certas, você sempre terá a opção de acompanhar o impacto de cada conteúdo publicado. Com isso, pode incorporar pequenos ajustes no seu planejamento para melhorar os resultados. Se um conteúdo não gerou o engajamento previsto, por exemplo, você pode atualizá-lo acrescentando um vídeo ou construindo um infográfico que facilite a visualização daquelas informações.
Outra boa ideia é investir na produção de conteúdos evergreen, que continuam interessantes mesmo com o passar do tempo.
É importante que esses conteúdos sejam sempre revisitados, garantindo que você tire o melhor proveito deles. Repensar os canais onde eles estão publicados também pode ser uma boa ideia, bem como considerar a possibilidade de impulsioná-los por anúncios pagos.
Agora você já está por dentro dos principais aspectos envolvendo o planejamento de conteúdo. Então, que tal ir além e conferir o nosso e-book sobre os diferentes tipos de conteúdo dinâmico?