A história da internet é dividida em épocas marcadas pela implementação de novas tecnologias e mudanças na forma como interagimos nela. Conhecidas como Web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0, essas fases contam com características muito específicas.
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Com o crescente interesse por conceitos como a automação de marketing, Big Data e Internet das Coisas nos últimos anos, é uma boa ideia entender melhor como tudo caminhou até chegarmos ao que temos hoje.
Pensando nisso, falaremos a seguir sobre as diferenças existentes entre as versões da web já conhecidas pelos internautas e, ainda, sobre o que o futuro nos reserva com a ascensão da Web 4.0. Vem com a gente conhecer essa história e como ela impactou a forma como interagimos com o mundo digital!
Qual a diferença entre Web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0?
A Web 1.0 se assemelhava a páginas impressas e exibia somente informações estáticas. Já a versão 2.0 deu destaque para a produção de conteúdo, e os sites ficaram mais bonitos com o uso de CSS (Cascading Style Sheets). Na era 3.0, a automação e a descentralização ganharam foco; e, a partir de agora, a tendência é que haja mais investimento em inteligência artificial.
Confira, a seguir, quais foram os pontos de destaque de cada uma delas.
Web 1.0
Proposta pelo físico e cientista da computação Tim Berners-Lee em 1989, a primeira geração da web baseava-se em hiperlinks e era utilizada para, basicamente, exibir conteúdo estático com um design semelhante ao de páginas impressas. Vídeos eram raros.
A comunicação era de uma só via, o que significa que os internautas não podiam criar conteúdo, apenas consumir o que estava disponível. As exceções a essa regra estavam nos envios de e-mail via formulários de cadastro e afins.
Web 2.0
A chegada da segunda versão da web revolucionou a experiência dos usuários, sendo distinta de tudo que já tinha sido visto antes. Nela era possível ir além das páginas estáticas que imprimiam conteúdo na tela, já que os sites passaram a oferecer com novas formas de interação.
Nessa era, a produção de conteúdo pelos internautas ganhou espaço por meio da possibilidade de inserção de comentários em páginas de blogs e se tornou o centro da experiência web com a chegada das redes sociais.
Outros aspectos que se destacaram na experiência de navegação da Web 2.0 incluem a popularização da tecnologia Ajax — utilizada na manipulação de mapas pela Google — e o uso mais amplo dos estilos em CSS, que permitiu a criação de páginas mais bonitas e com layout mais complexo.
Web 3.0
Também conhecida como Web3, a terceira geração da internet explorou muito mais do que as ideias sugeridas pela W3C e normalmente é mencionada em temas relacionados à blockchain, tokens não-fungíveis (os NFTs) e descentralização.
A Web 3.0 nasce dos processos de transformação digital e baseia-se no uso de máquinas para melhorar a eficiência de atividades antes realizadas manualmente pelo usuário.
A melhoria da eficiência dessas tarefas acontece graças ao uso de tecnologias de automação e machine learning, que também estão na lista de novidades da terceira versão da Web e ajudam, inclusive, a melhorar o desempenho de serviços da própria internet.
Essas implementações estão presentes desde os algoritmos de recomendação de conteúdo para o usuário — úteis para atividades de automação de marketing, por exemplo — até nos sistemas de roteamento de pacotes de dados que trafegam na rede.
Web 4.0
Com base nas tendências vistas atualmente, é relativamente fácil imaginar como será a próxima grande transformação da web. Nunca na história da internet se falou tanto sobre políticas de privacidade e esse tende a ser um ponto central daqui em diante.
Essa tendência já vem sendo notada em conceitos como o Open Finance, Open Health, nas permissões explícitas para armazenamento de cookies em navegadores e na ideia geral do próprio usuário ter controle sobre o compartilhamento dos próprios dados na rede.
Também é válido apontar que a quarta geração da web baseia-se nas características do mercado e necessidades do internauta moderno — implicando num possível aumento da interação entre indivíduos em plataformas digitais.
Quais são as tendências da Web 4.0?
A Web 4.0 tende a intensificar o uso da inteligência de dados e a estreitar a linha que separa humano e máquina, expandindo algo que já vem sendo visto na Web 3.0. Nesse caminho, alguns conceitos se destacam, como você verá a seguir.
Internet das Coisas
A Internet das Coisas já é um conceito relativamente conhecido e utilizado como referência aos variados tipos de dispositivos conectados à web com finalidades específicas que eliminam a necessidade de ação humana em diversas tarefas do cotidiano.
Com a Web 4.0, essa tecnologia tende a ser expandida e utilizada para, entre outras finalidades, melhorar a experiência de compra que um cliente tem numa loja. Uma das ideias é utilizar a tecnologia RFID para identificar os produtos no carrinho do cliente e calcular o valor total da compra automaticamente.
Integração de serviços
A companhia americana de telecomunicações AT&T combinou a infraestrutura de banda larga que já gerenciava com um sistema de câmeras de vídeo para disponibilizar um novo serviço para seus clientes.
Com a possibilidade de integração de novos serviços a tecnologias já existentes e operantes, essa se torna mais uma das apostas para a nova era da internet: a integração de novos recursos em pacotes de serviço já existentes sem a necessidade de mudanças significativas em infraestrutura.
Interação social
Vivemos em um mundo transformado pela internet. As mudanças impactaram a forma como interagimos com outras pessoas no âmbito pessoal e profissional e essa tendência é cotada para crescer na Web 4.0.
Essa aposta se dá especialmente pelo forte investimento em sistemas de inteligência artificial e melhoria de algoritmos de recomendação, que proporcionarão aos internautas mais alinhamento com suas preferências e naturalidade no uso de ferramentas de comunicação online.
Já é possível visualizar essas mudanças graças à adesão crescente de assistentes virtuais e da própria IoT, mencionada anteriormente.
É natural que com as facilidades oferecidas pelas ferramentas digitais, os consumidores passem a evitar caminhos, produtos e lojas que não condizem com suas preferências. Esse fato impacta diretamente na forma como empresas devem reagir frente às mudanças do mercado e daí surge a necessidade de atenção às tendências.
As Web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0 têm transformado a história e a partir de agora os internautas experimentarão uma experiência otimizada e repleta de integração com serviços inteligentes que farão recomendações de compra baseadas na preferência do usuário e em aspectos como qualidade de atendimento — e empresas que não se prepararem para essas mudanças tenderão a não estar no topo das recomendações dos sistemas de inteligência artificial.
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