A história da internet é dividida em épocas marcadas pela implementação de novas tecnologias e mudanças na forma como interagimos nela. Conhecidas como Web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0, essas fases contam com características muito específicas e impactam diretamente a forma como empresas estruturam, hoje, suas estratégias de marketing digital e IA.

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Com o crescente interesse por conceitos como inteligência artificial no marketing, automação de marketing, Big Data e Internet das Coisas nos últimos anos, é essencial entender como a internet evoluiu até chegar ao modelo atual. Essas mudanças impactam diretamente os pilares do marketing digital, definindo novas formas de como fazer marketing de uma empresa e se conectar ao público-alvo. Soluções como o Breeze, da HubSpot, já permitem que empresas utilizem marketing digital e IA para automatizar e otimizar a análise de dados, tornando as estratégias digitais ainda mais eficazes
Pensando nisso, falaremos a seguir sobre as diferenças existentes entre as versões da web já conhecidas pelos internautas e, ainda, sobre o que o futuro nos reserva com a ascensão do marketing digital e IA na Web 4.0. Vem com a gente conhecer essa história e como ela impactou a forma como interagimos com o mundo digital!
Qual a diferença entre Web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0?
A Web 1.0 se assemelhava a páginas impressas e exibia somente informações estáticas. Já a versão 2.0 deu destaque para a produção de conteúdo, e os sites ficaram mais bonitos com o uso de CSS (Cascading Style Sheets). Na era 3.0, a automação e a descentralização ganharam foco; e, a partir de agora, a tendência é que haja mais investimento em marketing digital e inteligência artificial.
Confira, a seguir, quais foram os pontos de destaque de cada uma delas.
Web 1.0
Proposta pelo físico e cientista da computação Tim Berners-Lee em 1989, a primeira geração da web baseava-se em hiperlinks e era utilizada para, basicamente, exibir conteúdo estático com um design semelhante ao de páginas impressas. Vídeos eram raros.
A comunicação era de uma só via, o que significa que os internautas não podiam criar conteúdo, apenas consumir o que estava disponível. As exceções a essa regra estavam nos envios de e-mail via formulários de cadastro e afins. Isso limitava as ferramentas de marketing e dificultava a interação entre empresas e consumidores.
Web 2.0
A chegada da segunda versão da web revolucionou a experiência dos usuários, sendo distinta de tudo que já tinha sido visto antes. Nela era possível ir além das páginas estáticas que imprimiam conteúdo na tela, já que os sites passaram a oferecer novas ferramentas de marketing para interação. Isso permitiu o surgimento de estratégias mais eficientes sobre como fazer marketing de uma empresa, criando um ambiente digital mais dinâmico
Nessa era, a produção de conteúdo pelos internautas ganhou espaço por meio da possibilidade de inserção de comentários em páginas de blogs e se tornou o centro da experiência web com a chegada das redes sociais.
Outros aspectos que se destacaram na experiência de navegação da Web 2.0 incluem a popularização da tecnologia Ajax — utilizada na manipulação de mapas pela Google — e o uso mais amplo dos estilos em CSS, que permitiu a criação de páginas mais bonitas e com layout mais complexo.
Web 3.0
Também conhecida como Web3, a terceira geração da internet explorou muito mais do que as ferramentas de marketing propiciadas pela W3C e normalmente é mencionada em temas relacionados à blockchain, tokens não-fungíveis (os NFTs) e descentralização.
A Web 3.0 nasce dos processos de transformação digital e baseia-se no uso de máquinas para melhorar a eficiência de atividades antes realizadas manualmente pelo usuário.
A melhoria da eficiência dessas tarefas acontece graças ao uso de tecnologias de automação e machine learning, que também estão na lista de novidades da terceira versão da Web e ajudam, inclusive, a melhorar o desempenho de serviços da própria internet. A integração entre inteligência artificial e marketing começa a se desenhar através dos primeiros recursos de automação.
Essas implementações estão presentes desde os algoritmos de recomendação de conteúdo para o usuário até nos sistemas de roteamento de pacotes de dados que trafegam na rede.
Web 4.0
Com base nas tendências atuais, é possível prever que a Web 4.0 será fortemente impulsionada pela inteligência artificial no marketing, aprendizado de máquina e tecnologias voltadas à experiência do usuário. Empresas que buscam potencializar sua estratégia comercial podem utilizar ferramentas como o Sales Hub, que permite integrar automação, personalização e inteligência de dados para otimizar a jornada de compra e aumentar as conversões.
Além disso, a quarta geração da web se baseia na hiperconectividade, possibilitando maior interação entre indivíduos e ferramentas de marketing personalizadas. O Service Hub, da HubSpot, é um exemplo de solução que utiliza machine learning e IA para melhorar a experiência do cliente, proporcionando atendimento automatizado, suporte omnichannel e personalização em tempo real.
Quais são as tendências da Web 4.0?
A Web 4.0 tende a intensificar o uso da inteligência de dados e a estreitar a linha entre marketing digital e IA, expandindo algo que já vem sendo visto na Web 3.0.
A quarta geração da web também traz um novo olhar para a criação e distribuição de conteúdo, que passa a ser cada vez mais personalizada e estratégica. Com ferramentas como o Content Hub, empresas podem gerenciar conteúdos otimizados por IA, garantindo que suas mensagens alcancem o público certo no momento ideal.
Nesse caminho, alguns conceitos se destacam, como você verá a seguir.
Internet das Coisas
A Internet das Coisas já é um conceito relativamente conhecido e utilizado como referência aos variados tipos de dispositivos conectados à web com finalidades específicas que eliminam a necessidade de ação humana em diversas tarefas do cotidiano.
Com a Web 4.0, essa tecnologia tende a ser expandida e utilizada para, entre outras finalidades, melhorar a experiência de compra que um cliente tem numa loja. Uma das ideias dessa integração entre marketing digital e IA é utilizar a tecnologia RFID para identificar os produtos no carrinho do cliente e calcular o valor total da compra automaticamente.
Integração de serviços
A companhia americana de telecomunicações AT&T combinou a infraestrutura de banda larga que já gerenciava com um sistema de câmeras de vídeo para disponibilizar um novo serviço para seus clientes.
Com a possibilidade de integração de novas ferramentas de marketing a tecnologias já existentes e operantes, essa se torna mais uma das apostas para a nova era da internet: a integração de novos recursos em pacotes de serviço já existentes sem a necessidade de mudanças significativas em infraestrutura.
Interação social
Vivemos em um mundo transformado pela internet. As mudanças impactaram a forma como interagimos com outras pessoas no âmbito pessoal e profissional e essa tendência é cotada para crescer na Web 4.0.
Essa aposta se dá especialmente pelo forte investimento em sistemas de inteligência artificial e marketing e melhoria de algoritmos de recomendação, que proporcionarão aos internautas mais alinhamento com suas preferências e naturalidade no uso de ferramentas de comunicação online.
Já é possível visualizar essas mudanças graças à adesão crescente de assistentes virtuais e da própria IoT, mencionada anteriormente.
É natural que com as facilidades oferecidas pelas ferramentas de marketing digitais, os consumidores passem a evitar caminhos, produtos e lojas que não condizem com suas preferências. Esse fato impacta diretamente na forma como empresas devem reagir frente às mudanças do mercado e daí surge a necessidade de atenção às tendências.
As Web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0 têm transformado os métodos de como fazer marketing de uma empresa e a partir de agora os internautas experimentarão uma experiência otimizada e repleta de integração com serviços inteligentes que farão recomendações de compra baseadas na preferência do usuário e em aspectos como qualidade de atendimento — e empresas que não se prepararem para essas mudanças tenderão a não estar no topo das recomendações dos sistemas de inteligência artificial e marketing.
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