Você já visitou um site, olhou um produto e, horas depois, viu exatamente aquele mesmo item aparecendo em banners ou vídeos enquanto navegava? Isso não é coincidência. É remarketing, uma das estratégias mais eficazes do marketing digital atual para impactar quem já demonstrou interesse.

No mundo de cliques rápidos e concorrência acirrada, nem todo cliente está pronto para comprar de primeira. Mas com remarketing pelo Google Ads, você pode retomar o contato com esse usuário, lembrá-lo da sua marca, reforçar a oferta e conduzi-lo de volta ao funil de conversão.

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Se você quer aprender como fazer remarketing de maneira prática, estratégica e com resultados reais, este guia é para você. Vamos explorar os tipos de remarketing, mostrar o passo a passo para ativar sua campanha, destacar boas práticas e evitar erros comuns, tudo isso com foco em performance e retorno.
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<h2>O que é remarketing e por que ele é tão eficaz?</h2>
<p>Remarketing é uma estratégia de mídia paga que permite exibir anúncios para pessoas que já interagiram com sua marca. Essas interações podem incluir visitas ao site, visualizações de produtos, abandono de carrinho, consumo de conteúdo ou até engajamentos em vídeos do YouTube. </p>
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Ao contrário de campanhas de prospecção, que falam com um público frio, os remarketing ads trabalham com usuários que já conhecem sua marca. Isso torna o clique mais barato, o engajamento mais alto e a conversão mais provável.
Segundo o WordStream, campanhas de remarketing têm taxas de cliques até 2x maiores que campanhas tradicionais. Isso acontece porque há reconhecimento de marca, interesse prévio e, muitas vezes, uma intenção de compra ainda em aberto.
Tipos de remarketing disponíveis no Google Ads
Antes de ativar sua campanha, vale entender os diferentes formatos disponíveis no Google Ads para remarketing:
1. Remarketing padrão (display)
Mostra anúncios em banners (rede de display) para pessoas que já visitaram seu site.
2. Remarketing dinâmico
Apresenta automaticamente produtos ou serviços visualizados anteriormente pelo usuário. Ideal para e-commerces.
3. Remarketing para a Rede de Pesquisa (RLSA)
Personaliza lances e anúncios na rede de pesquisa com base nos usuários que já passaram pelo seu site.
4. Remarketing em vídeo (YouTube)
Exibe anúncios em vídeo ou banners para usuários que interagiram com seu canal do YouTube.
5. Remarketing para apps
Alcança usuários que usaram seu aplicativo ou visitaram páginas específicas dele.
Cada tipo tem seu papel. Se você está começando agora, o remarketing padrão e o dinâmico são ótimos pontos de partida.
Como fazer remarketing com Google Ads: passo a passo
1. Instale a tag do Google Ads no seu site
A tag global do site é essencial para o Google rastrear visitantes e alimentar suas listas de remarketing. Ela deve ser inserida no código-fonte de todas as páginas do site.
2. Integre sua conta com o Smart CRM da HubSpot
Com a integração entre o Google Ads e o Smart CRM da HubSpot, você pode visualizar interações dos leads em tempo real, organizar os dados de forma mais estratégica e construir segmentações com base em comportamento e histórico de navegação. Essa conexão permite gerenciar seus públicos com mais precisão e alimentar o remarketing com insights contextualizados.
3. Crie uma lista de público-alvo
No Google Ads, vá até “Gerenciador de públicos” e defina uma nova lista. Exemplo: “Visitantes da página de produto nos últimos 30 dias”.
4. Defina a duração da associação
Por quanto tempo o visitante ficará na sua lista? Depende do ciclo de compra, mas 30 a 90 dias costuma ser eficaz.
5. Selecione o tipo de campanha
Escolha o tipo de campanha: Pesquisa, PMax, Geração de demanda, Display, Shopping ou Vídeo. Selecione o público salvo, defina o orçamento e os lances.
6. Crie os criativos
Use imagens ou vídeos que reforcem a oferta, tragam senso de urgência ou lembrem o usuário do produto visualizado.
7. Ative e monitore
Depois de publicada, acompanhe as métricas em tempo real e otimize com base nos resultados. O Breeze, ferramenta de IA da HubSpot, pode ajudar na sugestão de variações criativas e personalização de mensagens com base em dados reais.
Boas práticas para remarketing que realmente convertem
Fazer remarketing pelo Google Ads é simples, mas fazer bem exige atenção estratégica. Segmentar com base em comportamento, criar criativos contextuais, limitar frequência de exibição e testar variações constantemente são práticas indispensáveis. Ao integrar sua estratégia com ferramentas como o Marketing Hub, você consegue unificar dados de campanhas, comportamento e automações em um só lugar, otimizando suas ações com mais precisão.
Outro ponto importante é a criatividade contextual. Os anúncios devem refletir a etapa da jornada em que o usuário está. Alguém que apenas navegou pode ser impactado por uma vitrine de produtos, enquanto quem quase comprou pode receber uma oferta ou condição especial.
Também é essencial limitar a frequência de exibição. Exagerar na quantidade de vezes em que o mesmo anúncio aparece pode causar cansaço e gerar rejeição. O ideal é manter a marca presente sem parecer insistente.
Por fim, sempre teste. Variações de criativos, títulos e chamadas para ação ajudam a entender o que funciona melhor para cada público e contexto. E, claro, integre suas campanhas com o restante do funil. O remarketing deve conversar com suas estratégias de tráfego e conversão para gerar resultados consistentes.
Erros comuns ao fazer remarketing (e como evitar)
Mesmo com um bom plano, alguns erros comprometem os resultados. Um dos mais frequentes é instalar incorretamente a tag do Google Ads. Sem ela, não há rastreamento, o que compromete toda a campanha. Use ferramentas como o Tag Assistant para verificar se está tudo funcionando corretamente.
Outro erro comum é criar listas mal configuradas. Públicos muito amplos tornam a campanha genérica, enquanto listas muito restritas podem não alcançar volume suficiente para ativação. O ideal é encontrar um equilíbrio, segmentando com critérios específicos sem limitar demais.
Criativos genéricos também prejudicam o desempenho. Se o usuário já conhece sua marca, ele espera algo mais relevante do que um simples “compre agora”. Ofertas personalizadas e conteúdos adaptados ao histórico de navegação têm desempenho muito melhor.
Além disso, muitas empresas esquecem de revisar e otimizar as campanhas. Remarketing ads precisam ser ajustados com frequência, seja para atualizar criativos, rever segmentações ou alterar estratégias de lance. E, claro, não esqueça do mobile. A maior parte dos acessos acontece via celular, então seus anúncios devem estar 100% otimizados para dispositivos móveis.
Como medir resultados e escalar sua campanha
Medir o desempenho da sua campanha de Google Ads e remarketing é tão importante quanto configurá-la corretamente. Os principais indicadores são a taxa de cliques (CTR), a taxa de conversão, o custo por aquisição (CPA) e o retorno sobre o investimento em anúncios (ROAS). Monitorar esses dados permite identificar gargalos e otimizar com precisão.
Além do painel do Google Ads, o Google Analytics é um grande aliado. Com ele, você entende o comportamento pós-clique: tempo no site, páginas acessadas, desistências. Se uma campanha apresenta CTR alto, mas baixa conversão, pode ser um problema na landing page. Se o oposto acontece, talvez o criativo precise ser ajustado.
Conforme a base de visitantes cresce, você pode criar listas de remarketing mais avançadas, como usuários recorrentes, visitantes de páginas específicas ou leads com maior valor médio. Essa segmentação permite escalar campanhas de forma inteligente, com maior controle e previsibilidade.
Para continuar evoluindo seu domínio sobre anúncios e estratégias de mídia paga, explore os conteúdos práticos e atualizados da Biblioteca de Conteúdo da HubSpot Brasil, uma fonte rica de templates, guias e materiais educativos.
Remarketing é mais do que insistência, é inteligência
Remarketing não é sobre perseguir o usuário até ele se cansar. É sobre lembrar, reforçar valor e mostrar que sua marca ainda é relevante para ele. Se bem-feito, ajuda sua empresa a vender mais com menos, aproveitando o tráfego existente e aumentando o ROI com base em dados reais.
Aprender como fazer remarketing com consistência é o que diferencia campanhas oportunas de campanhas genéricas. O segredo está no equilíbrio entre contexto, frequência, oferta e momento certo.
Agora que você sabe como estruturar uma campanha de remarketing pelo Google, talvez seja o momento ideal para ativar a sua. Com testes, dados e criatividade, você pode transformar usuários quase convertidos em clientes reais e fidelizados.