Para que serve?
O versionamento é necessário em qualquer caso de alteração da API. Portanto, pode servir para remover atributos do sistema ou adicionar novidades. Algumas vezes, essas mudanças serão obrigatórias e, em outras, elas podem ser implementadas para que a API tenha um melhor desempenho ou mais funcionalidades.
Uma aplicação prática de API bastante comum acontece no Instagram. Com uma nova interface conectada ao seu perfil na rede social, é possível automatizar processos e conseguir uma atuação mais estratégica nesse canal. Outro exemplo é a automação integrada ao WhatsApp Business.
É também o que acontece com o uso de ferramentas de chatbot para atendimento ao cliente, coleta e análise de dados, além de outros recursos disponibilizados por soluções como o CRM Inteligente da HubSpot. Seguindo o conceito de IPaaS, cria-se um ecossistema central para facilitar as operações no dia a dia.
Quais os tipos de versionamento de APIs?
- URI Path
- Accept Header
- Custom HTTP Header
- Subdomínio
- Query Parameter
Quem atua na área de programação sabe que uma mudança desse tipo pode acontecer de diferentes maneiras. Reunimos aqui algumas informações sobre os principais tipos de versionamento para você conhecer!
1. URI Path
É a forma mais comum e simples de versionamento. Basta informar a versão na URI (Uniform Resource Identifier, ou Identificador Uniforme de Recursos) para fazer a requisição.
2. Accept Header
Aqui, o versionamento é feito usando o header “accept”, o que também deixa a URI mais limpa.
3. Custom HTTP Header
Assim como no modelo anterior, o versionamento é feito via header, só que de forma customizada no back-end.
4. Subdomíni
O versionamento feito através do subdomínio é geralmente usado para oferecer versões diferentes da API para serviços distintos.
5. Query Parameter
Esse tipo é conhecido por uma maior complexidade ao trabalhar no roteamento de versões.
Como funciona e quais as melhores práticas?
- Tenha um plano de ação
- Não se esqueça de comunicar
- Determine prazos
- Mapeie os eventuais problemas
- Limite o número de APIs no ar
As mudanças podem ser optativas ou necessárias, mas ainda dá para explorar um pouco mais sobre como funciona o versionamento de API. A seguir, temos dicas relevantes que ajudam você a entender melhor como funciona e as principais práticas!
1. Tenha um plano de ação
Sendo inevitável ou opcional, é importante identificar os consumidores que serão impactados com a transformação a ser implementada. Mapear o impacto vai ajudar que todo o processo seja bem-sucedido, inclusive porque ele deve ser comunicado para todos os envolvidos.
2. Não se esqueça de comunicar
Essa também é uma etapa relevante: a comunicação. Procure informar as pessoas via e-mail, notificação na plataforma ou qualquer outro meio, desde que elas estejam cientes do que está acontecendo ou prestes a acontecer. Alterações não comunicadas podem gerar muitos transtornos.
3. Determine prazos
Trabalhe na definição de um prazo para que o versionamento ocorra, considerando o que vai ser implementado. Algumas mudanças levam dias, meses ou até anos. Ou seja, pode variar bastante, e isso significa que não se pode deixar esse “detalhe” passar despercebido.
4. Mapeie os eventuais problemas
Outra prática crucial quando se fala de versionamento de API é pensar nas possíveis complicações que a mudança pode causar. Por exemplo, caso surja alguma incompatibilidade que não permita usar a nova versão, os usuários devem conseguir retornar para o modelo anterior.
Tudo isso precisa ser planejado para os problemas serem controlados da melhor forma, sem gerar grandes prejuízos. Em outras palavras, vale ter um plano B para cada chance de erro e, mais uma vez, cuidar da comunicação de todo o processo.
5. Limite o número de APIs no ar
Por último, uma dica que não pode ser esquecida: tenha, no máximo, duas versões de API no ar. A ideia de ter muitas opções talvez pareça boa, mas, na verdade, não é indicado se quiser preservar a governança e segurança do sistema. Evitar esse tipo de vulnerabilidade é um cuidado importante a ser tomado.
Como lidar com as mudanças de forma estratégica?
Ainda temos algumas sugestões finais para lidar com o versionamento de APIs. Afinal de contas, essa é uma tarefa que merece atenção, e listamos aqui prioridades para aumentar suas chances de sucesso:
- mantenha tudo registrado e atualizado, criando uma documentação sobre a estrutura da API e eventuais mudanças;
- pense na segurança do sistema, considerando a possibilidade de ataques aos dados e outros problemas que prejudiquem o desempenho da sua API, optando sempre por tecnologias e plataformas confiáveis;
- não encare o versionamento de forma negativa, pois sistemas engessados e que não permitem mudanças podem ser muito ruins. Quando eles são dimensionáveis e ajustados periodicamente, acabam evoluindo e entregando resultados cada vez melhores.
O versionamento de APIs é uma prática muito comum e, muitas vezes, necessária para alcançar os resultados desejados no seu sistema. Por isso, é bom ficar sempre por dentro do que há de novo na área para aplicar tudo na sua estratégia.
Então, aproveite para baixar gratuitamente o Guia de Como Usar API com outras dicas imperdíveis sobre o assunto!
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