Nos últimos anos, a internet e as redes sociais se posicionaram como canais eficientes para anunciar marcas e vender produtos. Público segmentado, retorno financeiro e acompanhamento de dados em tempo real são alguns dos benefícios de investir em publicações e anúncios na web.
O problema é que muitas pessoas utilizam o tráfego falso como uma forma de adquirir vantagens. Ainda que robôs não façam compras, eles reforçam a marca pelo número de seguidores e tornam os anúncios mais relevantes, o que, teoricamente, amplia as entregas aos usuários no tráfego orgânico.
Quer saber como o tráfego falso funciona? Veja agora mesmo!
O que é tráfego falso?
Tráfego falso é a forma de gerar visitas, cliques ou impressões em uma publicação ou anúncio por meio de contas falsas, robôs ou armadilhas digitais para que os usuários sejam obrigados a interagir, aumentando as métricas.
O tráfego falso é prejudicial mas, de certa forma, fácil de ser aplicado. De um lado, o Google e outras plataformas evoluem constantemente os seus mecanismos para identificar as fraudes e as punições aos sites que adotam o esquema. No entanto, também ampliam-se as formas de fraudar esses sistemas.
Quais são os tipos de tráfego falso?
Há vários tipos de tráfego falso, todos com a intenção de lesar os usuários, as marcas e plataformas. Conheça os principais:
- chatbots que invadem sites, fóruns e comentários imitando usuários reais para conversar com as pessoas na tentativa de extrair informações pessoais e financeiras, como o número do cartão de crédito;
- fraudes de cliques, que ocorre quando robôs clicam milhares de vezes em um único anúncio;
- fraudes em lojas virtuais, onde são inseridos produtos no carrinho até que se esgotem, impedindo a compra por clientes reais;
- spambots, que são capazes de postar conteúdos promocionais na web automaticamente, direcionando as pessoas para uma determinada página.
Por que ocorre o tráfego falso?
São dois fatores que geram tráfego falso. O primeiro e que não pode ser descartado é a concorrência entre empresas do mesmo nicho.
O segundo, é o próprio dono do site que desconhece as penalidades do Ads e gera as situações, buscando garantir os benefícios do marketing digital, como o tráfego orgânico.
Quais são as principais fontes de tráfego falso?
Para realizar as ações descritas ao longo deste texto, as principais fontes utilizadas são:
- Botnet: uma infraestrutura digital com IPs diferenciados e robôs que imitam ações humanas realizando as fraudes publicitárias que descrevemos;
- Click farms: que são pessoas contratadas para clicar em links pré-determinados e realizar ações específicas, como seguir perfis em redes sociais, comentar em publicações e gerar visualizações em vídeos do YouTube;
- Clickbot: um software de desenvolvimento usado especialmente para clicar em links, gerando um excesso de clicks.
Há formas de se proteger do tráfego falso. Tudo começa com um monitoramento eficiente de informações, que identifica erros de tráfego a partir de mudanças bruscas de dados e regiões provenientes do excesso de cliques. A partir daí, você poderá adotar recursos, como a segmentação de anúncios por localização, a lista de exclusão e os honeypots.
No marketing digital você paga por cliques em seus anúncios. Portanto, o tráfego falso não só prejudica o alcance da sua marca, como também interfere no bolso do anunciante.
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