Design Thinking: entenda como funciona e como aplicar

Guia de UX
Pablo Londoño
Pablo Londoño

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Sabe quando você encontra um produto ou serviço que parece atender todas as suas necessidades? Ou melhor ainda: você descobre um serviço que muda a sua vida, mas nem imaginava que pudesse existir? Nos últimos tempos, isso tem sido cada vez mais possível, graças ao Design Thinking.

experiência do usuário e design thinking
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Inovar, hoje, é premissa básica para as empresas que querem se tornar mais competitivas no mercado. Então, criar soluções cada vez mais alinhadas às demandas do consumidor vem sendo o caminho seguido por muitos negócios. Inclusive, segundo a McKinsey, 80% dos executivos acreditam que seus negócios estejam em risco — ou seja, inovar é questão de sobrevivência e longevidade.

Mas, afinal, qual é a ligação entre a inovação e o Design Thinking? Como ele funciona? Quais os benefícios de adotar a prática? As respostas para essas perguntas, você conhecerá a seguir.  

Por isso, um dos aspectos de maior destaque dessa abordagem é a multidisciplinaridade — o processo reúne pessoas com habilidades distintas no gerenciamento do projeto, que é o que permite, de fato, criar e "sair da caixa".

A utilidade da abordagem está ligada a uma busca por soluções não só inovadoras, como já destacamos, mas também mais práticas, rápidas e seguras, com maior oportunidade de acerto. 

Dessa maneira, a sua aplicação contribui para que as empresas que as utilizam atendam às demandas do consumidor, propondo abordagens mais eficientes para os problemas enfrentados.

Como funciona o Design Thinking?

Dissemos que um dos aspectos que destacam o Design Thinking é a empatia ao criar um projeto para um produto ou serviço. De fato, pensar na utilidade e em como usá-lo da melhor maneira faz diferença na percepção do consumidor e também da empresa que adota a metodologia.

Mas, afinal, como funciona a metodologia na prática? Veja a seguir todas as etapas!

Imersão

O primeiro momento é a imersão. Nela, a palavra de ordem é a empatia, pois a equipe da empresa deve se colocar no lugar do público-alvo. Ou seja, entrar no mundo do cliente ou possível cliente, pesquisando tudo — de interesses àquilo que considera mais importante, desde que relacionado, é claro, ao projeto que está sendo criado.

Esse estudo vai ajudar o negócio a ter uma visão mais clara sobre o que o seu cliente ideal espera a respeito do produto ou serviço. Mas não é só isso: uma análise aprofundada ajuda a entender sobre dores e dificuldades, bem como expectativas desse consumidor, permitindo, assim, que se passe à fase de ideação.

Ideação

Depois de reunir todas as informações possíveis a respeito do seu público, é hora de definir os problemas que serão solucionados. É preciso ter muita clareza sobre quais aspectos receberão atenção.

A fase ideação é justamente aquele momento em que a equipe se reúne para trocar ideias e escolher por qual caminho seguir. É muito importante que o brainstorm traga profissionais multidisciplinares, para pensar e discutir propostas e possibilidades, somando várias formas de ver. 

Então, permita estimular a criatividade da equipe, sem medo de errar. São desses momentos que saem ideias, e assim será possível escolher as melhores, partindo, então, para a prototipagem.

Prototipagem

O objetivo da prototipagem é criar protótipos que ajudem a identificar qual é a melhor solução para cada problema encontrado na fase de pesquisa. Aqui, você terá a oportunidade de produzir modelos mais baratos da solução, a fim de investigar a performance das ideias que foram propostas.

Esse protótipo não precisa ser algo engenhoso: pode ser desde um desenho até uma maquete de simulação do produto final. A ideia é ter apenas um modelo e visualizar como ele ficará no futuro.

Desenvolvimento

Por fim, temos a fase de desenvolvimento, que é o momento no qual os protótipos são testados e, a partir disso, se define aquele que se encaixa melhor nas demandas do seu público.

Embora essa seja a etapa final, o Design Thinking tem como característica a iteração. Ou seja, as equipes podem usar os protótipos testados para redefinir problemas que aparecerem durante a testagem e retomar etapas anteriores, como a ideação ou, mesmo, a empatia. 

As vantagens de aplicação do Design Thinking começam pela possibilidade de ter maior inovação e aprendizado dentro das empresas. A seguir, conheceremos melhor o impacto dessa metodologia para os negócios!

1 - Valorização dos colaboradores

A metodologia de Design Thinking valoriza a experiência dos colaboradores. Isso acontece graças ao processo, que trabalha a criatividade dos profissionais e os ajuda a entender o ambiente de trabalho e os desafios a serem superados.

Consequentemente, o clima se torna mais propício a boas ideias, e o funcionário passa a ter aquela sensação de pertencimento e propósito, pois sabe que é ouvido. Além disso, o processo de aprendizagem é muito favorável quando a metodologia é aplicada na prática, possibilitando às pessoas ver o que funciona e o que não funciona.

2- Competitividade à empresa

Outro ponto importante e vantajoso é que o Design Thinking gera competitividade às empresas que o aplicam. Além de trazer mais criatividade para o dia a dia das equipes, o custo da sua aplicação é zero (a não ser que você contrate uma consultoria especializada) e permite uma testagem apurada de produtos e serviços.

Com isso, o negócio se torna mais competitivo. Afinal, as equipes estão mais assíduas em seus postos de trabalho, e tudo é testado antes de ser de fato produzido. Esse último fator faz toda a diferença, pois o produto/serviço acaba gerando mais valor para o cliente, reduzindo riscos de investimentos errados e retrabalhos.

3 - Inovação

A inovação também é um dos diferenciais que o Design Thinking traz para as empresas que o aplicam. Como destacamos ao longo do artigo, a metodologia preconiza processos inovadores e diferenciados, que, de fato, estejam alinhados às demandas dos consumidores.

A inovação ajuda as empresas a agregarem valor aos produtos e serviços, o que é indispensável em um mercado cada vez mais competitivo. Inclusive, um dos exemplos de Design Thinking é a Netflix, que focou totalmente a personalização dos seus produtos — no caso, filmes, documentários e séries.

Antes de fazer qualquer lançamento, o streaming checa os padrões de comportamento do consumidor, a fim de direcionar melhor a estratégia de lançamentos, que passam por uma análise de compatibilidade antes de ir ao ar. 

Outro ponto é o próprio design da plataforma, que mostra as recomendações adequadas para cada perfil. Isso tem funcionado, pois os lançamentos são cada vez mais aclamados de acordo com as demandas do público.

Enfim, o Design Thinking é uma resposta criativa e muito eficiente aos problemas — sejam eles simples ou complexos. Como sabemos, hoje, a gestão dos negócios exige uma grande capacidade de se adaptar e inovar, o que é possível por meio dessa metodologia.

A abordagem do Design Thinking pode ser aproveitada em várias áreas. Uma delas é o marketing. Para saber mais, confira um artigo sobre a gestão de marketing!

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