O e-commerce já vinha apresentando um crescimento significativo nos últimos anos, mas isso se intensificou com a pandemia. O ano de 2022 porém, foi desafiador. De acordo com o NuvemCommerce, relatório anual e de tendências do ecommerce da NuvemShop, apesar de o setor ter registrado uma queda de 23% no faturamento bruto no país, o Brasil deve registrar crescimento de 25% no setor até 2025, com o mercado de e-commerce brasileiro crescendo 20% anualmente.
Tudo sobre Inbound Commerce
Dicas para atrair, converter e engajar com clientes no seu comércio eletrônico
- O que é inbound commerce?
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Os hábitos de consumo do público estão mudando cada vez mais, assim como o comportamento das pessoas na hora de comprar. Então, estar na internet é fundamental, porém, mais do que isso, é necessário atender às expectativas dos clientes.
Para ter um e-commerce de sucesso, o ideal é conhecer a estrutura desse negócio para começar do jeito certo, e nós preparamos este artigo para ajudar você! Continue lendo e entenda tudo para fazer excelentes negócios pela internet!
O que é e-commerce?
A palavra e-mail se refere a um correio eletrônico, certo? E-book é um livro também eletrônico ou digital. Assim, quando falamos sobre e-commerce, estamos nos referindo às transações comerciais que acontecem pela internet.
São os negócios realizados em meio virtual utilizando canais web, como sites, lojas virtuais, plataformas de marketplace e outros. Basicamente, são vendas e compras não presenciais, de serviços ou produtos, feitas por meio de dispositivos eletrônicos conectados à internet.
Apesar de passar por uma popularização intensa nos últimos anos, o e-commerce não é tão recente. As primeiras transações pela internet aconteceram em 1970, com a transferência de valores entre pessoas físicas e jurídicas.
Com o passar do tempo e a internet mais acessível, surgiu uma oportunidade de negócios para empresas de todos os setores. Elas começaram a oferecer seus produtos e serviços no meio digital, e o consumidor encontrou uma forma fácil de adquiri-los. Assim, chegamos ao ponto em que estamos agora.
Para que serve um e-commerce?
Perceba que o e-commerce não é um modelo de negócio, mas uma forma de realizar transações comerciais. Ele serve para que um empreendedor construa um negócio digital; e falamos empreendedor porque qualquer pessoa pode realizar transações na internet.
Um artesão, por exemplo, pode divulgar seu trabalho e fazer vendas online apenas usando as redes sociais. Mas também existem grandes empresas que marcam presença digital explorando o e-commerce, atendendo até mesmo os clientes estrangeiros.
A grande vantagem dos negócios feitos pela internet é a versatilidade. O e-commerce atende tanto aqueles que já têm uma empresa física, quanto os que preferem se manter somente no meio digital. Dá até mesmo para montar uma loja sem qualquer estoque de produto!
Ou seja, dentro do e-commerce existem diferentes modelos de negócio que atendem aos mais diversificados perfis de empresas e empreendedores, profissionais autônomos, liberais e até mesmo pessoas físicas.
Plataformas de e-commerce
Para profissionalizar um e-commerce, é importante estruturar o negócio da mesma forma como se faz com um empreendimento físico. O sistema é diferente porque estamos falando sobre a internet, e existem recursos específicos para fazer funcionar.
Embora já existam canais prontos, como as redes sociais, eles não disponibilizam todas as ferramentas necessárias. O ideal é utilizar uma plataforma de vendas, que permitirá montar uma loja virtual com todos os recursos para fazer e gerenciar transações.
A principal diferença do e-commerce para um negócio físico é que o processamento das transações acontece a distância, utilizando a internet. Porém, o cliente que vai fazer compras quer ver o produto, saber detalhes dele, sua qualidade, materiais, como será feita a entrega, as formas de pagamento, entre muitos outros pontos.
Isso sem falar que quem vende pela internet precisa manter a organização do seu negócio. É necessário cadastrar esses clientes, controlar o estoque, calcular frete e ainda coletar dados e gerar relatórios para aprimorar cada vez mais a presença digital.
Portanto, existe todo um processo por trás dessas transações, sendo necessário contar com uma estrutura que permita ordenar o passo a passo para garantir um bom atendimento e preservar os interesses da empresa.
Como funciona um e-commerce?
Para entender como o e-commerce funciona, pense primeiro em uma loja que vende em um ponto físico. Ela atrai os clientes expondo as mercadorias na vitrine, certo? As pessoas entram, são atendidas por um vendedor, escolhem o produto, se dirigem ao caixa, selecionam a melhor forma de pagamento e levam a mercadoria para casa.
Se essa mesma loja migrar para o meio digital, ela vai precisar de uma vitrine, um espaço no qual os pedidos serão processados, um ambiente seguro para pagamento e um sistema de entrega e atendimento eficiente. Veja a seguir de que maneira tudo isso funciona.
Exposição dos produtos
A plataforma de e-commerce é desenvolvida para funcionar como uma vitrine virtual. Utilizando fotografias, vídeos e arquivos de texto, o lojista publica suas mercadorias para mostrar ao público o que está disponível.
Ele tem a opção de acrescentar detalhes, como a quantidade em estoque, modelos, cores, o valor do frete, as formas de pagamento e eventuais descontos. É possível até mesmo colocar alguns produtos em maior evidência. Tudo isso é feito graças às configurações da própria plataforma.
Aqui, quanto melhor a qualidade e variedade de imagens e mais completa a descrição dos itens, mais sucesso nas vendas. Afinal, não temos um vendedor fazendo essa mediação.
Recebimento de pedidos
Ainda com o auxílio da plataforma de e-commerce, o lojista consegue processar os pedidos realizados. Mas não se preocupe porque esse não é um processo manual, mas automatizado, quando se usa uma boa plataforma.
O cliente entra na loja virtual, avalia os produtos, clica no botão de comprar e faz o seu cadastro para ter acesso à área de pagamento e registrar os dados que serão utilizados no envio.
O sistema dispara e-mails para o proprietário da loja e o cliente, informando sobre o andamento das transações. É possível atualizar o estoque com a própria plataforma, para fazer o controle daquilo que ainda está disponível.
O lojista recebe todos os detalhes de cada uma das compras, tem acesso a todos os dados do cliente, à forma de pagamento que ele selecionou, enfim, às informações que foram geradas a partir daquela compra.
Processamento de pedidos
Também é o sistema que vai acompanhar a liberação dos pedidos. Por exemplo: quando o cliente seleciona o pagamento por cartão de crédito, é preciso que haja uma “conversa” com a operadora para que ela libere ou não aquela transação. O sistema acompanha tudo isso e avisa quando o vendedor já pode preparar o produto para ser enviado.
Caso a compra seja cancelada ou não autorizada por algum motivo, isso também será notificado pelo sistema. E, ainda, é possível atualizar a informação do estoque mostrando que aquele item continua à venda.
Envio da mercadoria
Em grandes lojas, é utilizado um sistema robusto e integrado que informa para diferentes setores como está o andamento de um pedido. Se tudo correr bem com o pagamento, a área responsável por empacotar e expedir o produto será informada.
Automaticamente, o pacote é preparado e destinado para o pessoal da logística, que fará a entrega. Pode ser com os recursos próprios da loja ou utilizando terceiros, como o serviço dos Correios ou de uma transportadora.
Quando se trata de um produto digital, como um curso ou e-book, essa entrega pode acontecer de forma automática. Existem recursos para programar o envio quando o pagamento é acusado. Assim, não é necessário nem mesmo se preocupar em entregar o que foi comprado — o sistema faz isso.
Canal de atendimento
É comum surgirem dúvidas na hora da transação comercial. Um e-commerce eficiente tem alguns canais de comunicação para sanar essas dúvidas e concluir a venda. Entre eles, podemos mencionar e-mail, WhatsApp, redes sociais e chatbot.
E-commerce na visão do cliente
Percebeu como existe uma estrutura complexa por trás das transações de e-commerce? Só que nada disso fica visível para o cliente, porque a impressão que ele tem é de estar dentro de uma loja de verdade.
Uma pessoa navegando na internet pode ser atraída, por exemplo, por um anúncio. Digamos que ela tenha gostado de uma calça jeans e decida visitar o site de vendas que está anunciando esse item. Ela clica no link e é encaminhada para a loja virtual.
Ali, ela consegue ver todas as fotografias daquela calça, suas características, a opinião de quem já comprou, entre várias outras informações que vão influenciar sua decisão de compra. Para ela, basta clicar em “comprar” e esse produto será encaminhado para o carrinho.
Nele, existe a opção de calcular o frete, finalizar a compra ou continuar comprando. Quando o usuário decide parar de comprar, a plataforma pede para fechar o pedido, deixar seus dados, que serão utilizados no envio, assim como selecionar a forma de pagamento.
Conforme explicamos, são enviados e-mails que mostram como está o andamento do pedido, se o pagamento foi autorizado, se o item está sendo empacotado, a previsão de entrega e o código de rastreio. Para o cliente, é só esperar o recebimento.
Quais as vantagens do e-commerce?
Bilhões de reais circulam anualmente nos e-commerces brasileiros e esse número só tende a aumentar, afinal, as pessoas descobriram uma maneira de comprar com mais facilidade e, muitas vezes, com preços melhores. Isso por si só mostra como o mercado está aquecido, os negócios que optam por esse modelo têm muito a ganhar. A seguir, você conhecerá mais sobre os benefícios!
Visibilidade
Todo negócio que trabalha com vendas no ambiente digital precisa ter a jornada do cliente como parte essencial da sua estratégia. O comprador precisa passar por todas etapas, o que vai desde a descoberta do produto até a decisão na hora de finalizar uma compra.
De maneira geral, uma loja virtual dá muito mais visibilidade para o negócio. Logo, a grande vantagem é inserir o negócio no ambiente digital e alcançar mais pessoas. Por exemplo, se você tem uma loja física, é provável que seu negócio fique mais restrito a uma região.
Em contrapartida, no e-commerce, você tem um alcance muito maior, podendo vender para outras cidades, estados e até mesmo países. Vale a pena destacar que a visibilidade é ainda mais vantajosa para as empresas menores, visto que não é necessário ter um estabelecimento físico para tal.
Redução de custos
O custo operacional de uma loja virtual costuma ser menor quando comparado com o modelo físico. Manter uma loja tradicional tem uma série de custos embutidos, como aluguel do ponto comercial, todos os gastos com água, luz, internet, segurança, salário dos colaboradores, investimento em serviços como portaria, entre outros.
Claro que no modelo online, você também terá gastos com a plataforma que hospedará a loja virtual, investimento em marketing digital, compra de mercadoria, equipe de atendimento e outros. Mas no comparativo é possível otimizar bem esses custos.
O custo reduzido permite repassar os valores para os clientes. Dependendo da estratégia, os preços praticados poderão ser mais atrativos como um todo, o que permitirá competir com grandes players.
Disponibilidade
24 horas por dia, 7 dias por semana. Com o e-commerce no ar, os seus clientes podem comprar a qualquer momento e não precisam se preocupar com o horário de funcionamento. Essa é uma vantagem tanto para os clientes quanto para as empresas que querem vender.
Além de toda a comodidade, você não terá nenhum custo de manutenção a mais para manter a loja funcionando 24 horas. Sem dúvidas, uma ótima oportunidade para potencializar as suas vendas.
Inclusive, o atendimento pode ser automatizado, não sendo necessário manter os atendentes fora do horário comercial. Hoje, com a tecnologia disponível, você pode elaborar questionários com as perguntas mais frequentes do público e disponibilizá-las na loja, garantindo que o consumidor tenha as informações das quais necessita com eficácia.
Fidelização de clientes
Com o auxílio da internet, é possível acompanhar de maneira muito mais ativa o perfil do consumidor por meio de dados e pesquisas. Consequentemente, é possível fazer um atendimento mais personalizado e melhorar a experiência do consumidor pelo funil de vendas. E-mail marketing, cadastro na loja, SMS marketing, o que não faltam são recursos para trabalhar a fidelização.
Além de ter melhores informações por meio de relatórios de vendas que são gerados, uma loja virtual é uma fonte rica de informação sobre o perfil dos consumidores. Ao analisar o comportamento de quem acessa a loja é possível conhecer quais os produtos e serviços mais buscados, os períodos de maior compra, entre outros.
Ter acesso a dados permitirá que você estabeleça as suas estratégias para fortalecer o relacionamento com esse cliente. Ademais, é uma ótima maneira de tomar decisões mais acertadas quanto ao caminho que a loja virtual fará.
Segurança
Os custos para manter uma percepção de segurança em um local físico pode sair bem caro. Desde a contratação de seguranças até o uso de alarmes, câmeras, tudo isso tem um custo maior quando comparado com a segurança feita online, além de demandar uma fiscalização da sua parte.
Na internet, a manutenção da segurança é bem mais barata que na loja física. Ter um bom design e alguns certificados já é um bom começo para passar a segurança necessárias para o usuário que entra em seu e-commerce para a compra.
Sem contar que hoje as tecnologias estão cada vez mais modernas e avançadas, logo, a segurança na web é trabalhada constantemente, dando maior confiabilidade ao cliente.
Integração com outros canais
Uma das grandes vantagens de quem tem um e-commerce é que ele possibilita a integração com diferentes canais de atendimento. Logo, a empresa consegue interagir em todos os canais disponibilizados sem precisar acessar um por um ou mesmo ter uma equipe dedicada em cada um deles.
Mas o que isso significa? Usando uma ferramenta, você responde a solicitações distintas, sejam elas de WhatsApp, chats ou outros canais em um só lugar. Além de deixar os atendimentos mais organizados e eficientes, isso melhora a comunicação com o cliente, proporcionando uma experiência mais positiva para o consumidor.
Sem contar que você passa a ter acesso a dados atualizados, facilitando o acompanhamento de métricas de vendas que mostram o nível de satisfação do cliente e outros dados, como o ticket médio gasto.
Oportunidades de vendas
Não podemos nos esquecer do mais importante para um e-commerce: vendas. Se não há fronteiras para uma loja virtual, isso significa que é possível ter pontos de contato com mais consumidores, ajudando a criar mais oportunidades no ciclo de vendas.
Sem limite de espaço, a loja também pode receber inúmeros clientes ao mesmo tempo. Mas, aqui, cabe lembrar que é fundamental ter uma infraestrutura robusta do site para que ele não apresente falhas durante as compras e prejudique a experiência do consumidor.
Quando a gente acrescenta as redes sociais, elas adicionam ainda mais oportunidades de trabalhar o inbound commerce. Inclusive, esses canais são um ótimo termômetro do que os consumidores querem ver, como eles interagem e também é um meio de promover produtos e serviços.
Quais são os tipos de e-commerce?
Lembra que a gente falou que o e-commerce é versátil e pode ser explorado por diferentes profissionais e empresas? É por isso que existem vários tipos de e-commerce. A seguir, explicamos quais são os principais.
Business-to-Business (B2B)
Consiste nas transações realizadas entre empresas. Pode ser uma terceirizada que ofereça serviço de segurança digital para as organizações ou uma fornecedora de matéria-prima, embalagens e outros segmentos que atendem especificamente pessoas jurídicas.
Business-to-Consumer (B2C)
É um tipo de e-commerce bastante comum, uma vez que consiste nas transações que acontecem entre empresas e pessoas físicas. Nesse caso, são as empresas que disponibilizam serviços ou produtos para consumidores comuns.
Consumer-to-Consumer (C2C)
Nesse caso, as transações comerciais vão ocorrer entre pessoas físicas, ou seja, de consumidor para consumidor. É mais comum que isso aconteça com intermédio de uma empresa, como nos leilões.
Consumer-to-Business (C2B)
É um tipo de negócio no qual o cliente presta algum tipo de serviço para uma empresa, como fotógrafos que disponibilizam bancos de imagem. Outro exemplo é quando um comprador registra sua opinião sobre os serviços ou produtos da empresa, e ela utiliza essa informação no site ou em suas campanhas de marketing.
O e-commerce ainda pode ser de uma empresa para um investidor, diretamente da indústria para o consumidor, da empresa para o governo ou do governo para empresas. Assim, existem inúmeras transações que podem ser realizadas por meio da internet e envolvendo diferentes atores.
E-commerce na prática: como desenvolver?
Pode até parecer um bicho de sete cabeças quando a gente começa a pensar nos diversos detalhes para criar um e-commerce, não é? Mas, na verdade, não é tão complicado assim. A seguir, listamos os elementos essenciais para criar um negócio de sucesso e garantir que as operações aconteçam sem nenhum problema.
Site
Para ter uma loja física, é necessário ter um imóvel, certo? No caso do e-commerce, você vai precisar de um site. Para isso, é necessário escolher e registrar o nome (domínio), que pode ser o mesmo da sua empresa ou um que esteja relacionado com seu segmento. Depois, precisa contratar um serviço de hospedagem.
Plataforma para desenvolvimento do e-commerce
Já falamos um pouco sobre a plataforma do e-commerce, que será fundamental para começar a explorar a internet. Ela tem todos os serviços e recursos necessários para organizar a estrutura da loja virtual. Por isso, tenha cuidado na hora de contratar, a fim de escolher uma que seja bem completa. O mercado atual oferece opções para todos os bolsos e tamanhos de operação, vale a pena ficar atento a esse detalhe.
Estoque e logística
Também será necessário criar um estoque e definir onde ele ficará armazenado, pois é desse local que vão partir os pedidos. Adote um bom sistema de logística para controlar adequadamente as mercadorias, sem deixar faltar ou sobrar.
Atendimento
Ofereça canais de atendimento para que o público consiga entrar em contato com a sua empresa. Mas só isso não basta: garanta que as mensagens serão lidas e respondidas. Deixe alguém responsável por essa tarefa.
Envio
Não se esqueça de estabelecer quem fará a entrega das mercadorias vendidas. Você vai utilizar o serviço dos Correios, de uma transportadora ou ambos? Qual será o custo para sua empresa e para os seus clientes? Esses são detalhes que influenciam a precificação dos produtos. Além disso, é importante que essa entrega seja otimizada e aconteça em tempo hábil, ela interfere na experiência e fidelização do cliente.
Jornada do usuário
Garanta que o usuário tenha uma boa jornada dentro da sua loja virtual. É importante que as páginas abram rápido, que o site tenha um layout agradável, responsivo, informações claras, CTAs destacadas e assim por diante. O objetivo é que os visitantes consigam navegar de uma forma simples e prazerosa, sem encontrar empecilhos. Inclusive, garanta que essa experiência se estenda para a versão mobile do seu e-commerce.
Experiência do cliente
Quem decide adquirir seus produtos ou serviços precisa vivenciar uma experiência positiva. Além da boa navegabilidade do site, é importante que durante o processo de compra não haja dificuldades ou etapas complicadas. Seu cliente também precisa conseguir contatar você sempre que necessário, ser bem atendido e ter os seus problemas solucionados, se for preciso.
Redes sociais
As redes sociais são grandes aliadas do e-commerce, porque permitem divulgar produtos e serviços na internet gratuitamente, aproximam o público e geram um atendimento mais humanizado. É possível criar perfis empresariais para ter acesso a recursos diferentes, mais completos. Inclusive, alguns canais permitem fazer as vendas em suas próprias plataformas, como é o caso do Instagram e Facebook.
Por que utilizar uma plataforma de e-commerce?
É verdade que você pode criar um site usando ferramentas gratuitas. Também dá para anunciar seus produtos nas redes sociais e fazer negociações com os clientes fora de uma plataforma de e-commerce. Mas, se é assim, por que é recomendado investir nela?
A gente concorda que é bem atrativo ganhar dinheiro sem precisar investir nada, só que para você ter um negócio realmente profissional, é preciso ter um sistema mais robusto. Isso vai garantir menos trabalho para você e para sua equipe, cativando a confiança do público e permitindo atender um número maior de pessoas.
Com um exemplo simples fica mais fácil entender. Não utilizar uma plataforma é o mesmo que montar uma barraca na calçada para vender frutas e legumes. Ter uma plataforma se iguala a alugar um ponto, cuidar da fachada, contratar serviços de água, luz, internet, telefone e segurança, assim como dispor os produtos de uma forma organizada e atrativa.
Um hortifrúti com esse porte atrai muito mais a atenção e cativa a confiança das pessoas do que uma barraquinha sem identificação, certo? Estruturando bem o seu negócio digital, você transpassa profissionalismo e ainda consegue crescer e expandir.
Como escolher uma plataforma de e-commerce?
Existem diferentes empresas oferecendo plataformas para e-commerce, mas, como acontece em todos os segmentos, a qualidade varia de uma para outra. Para que você escolha a melhor, que atende bem às necessidades do seu negócio, é preciso ter atenção com diferentes aspectos.
Primeiro, verifique quais são os recursos e as funcionalidades que a plataforma disponibiliza. Não se esqueça de considerar aquilo que impacta diretamente o consumidor — ou seja, a parte visível — e o que está por trás da loja e que estrutura o negócio.
Confira qual é a capacidade do servidor para garantir que a sua loja não vai sair do ar por qualquer coisa e que as informações serão processadas com agilidade. Também veja se a empresa oferece suporte para os clientes, a fim de resolver eventuais problemas o mais rapidamente possível.
Atualmente, uma característica muito importante é a plataforma se adaptar bem aos dispositivos móveis, já que as pessoas cada vez mais acessam a internet e fazem compras usando o celular. Verifique se a plataforma tem esse recurso e se consegue acompanhar aumentos de demanda, que podem acontecer por causa de datas sazonais ou da expansão do seu negócio.
Você também precisará divulgar a sua loja. Veja se a plataforma tem uma atenção especial com o SEO. Isso porque nem todas elas respeitam as principais regras de otimização, e isso pode prejudicar suas vendas.
Para finalizar, calcule o custo-benefício. A plataforma não é de graça, mas se ela oferecer um bom suporte, todas as ferramentas, recursos e uma boa experiência para você, então é um investimento que vale muito a pena.
Como divulgar o e-commerce?
Apenas abrir as portas e começar a oferecer produtos não é garantia de que uma loja terá movimento, concorda? Isso também vai acontecer no e-commerce. Um site estar na internet não garante que o seu negócio digital será um sucesso. É preciso divulgar.
Um bom planejamento de marketing será fundamental para conhecer melhor o seu público e entender quais são os canais que ele utiliza. Assim, você pode atacar o ponto certo para alcançar essas pessoas e, muitas vezes, sem precisar investir muito ou praticamente nada.
O Inbound Marketing é uma boa estratégia de divulgação a médio e longo prazos, porque permite que você se conecte e crie um relacionamento com o público. Por meio dessa técnica, você disponibiliza conteúdos relevantes em diversos canais e vai atraindo as pessoas até sua marca.
Quando se trata das redes sociais, por exemplo, dá para fazer excelentes divulgações apenas com os recursos gratuitos que elas oferecem. Os stories do Instagram são um excelente exemplo. Os usuários conferem esse conteúdo todo dia e você pode explorá-lo para divulgar sua loja. Fique de olho também em opções como o Instagram Shopping, e outras plataformas que oferecem Social Selling.
Existem diversas opções, tanto de canais quanto de estratégias, como a criação de conteúdos, a gravação de vídeos e a realização de lives. O que não existe é uma receita pronta, porque cada público consome algo diferente. Então, considere o perfil do seu para criar campanhas eficazes.
Há, também, os anúncios pagos, inclusive das redes sociais, como Instagram e Facebook. Mas também são oferecidos pelo próprio Google, que coloca a sua loja nos primeiros resultados de busca. É válido investir porque geralmente esse tipo de anúncio é cobrado por clique.
Como a automação de marketing pode ajudar o seu e-commerce?
As vantagens de montar um negócio digital são inúmeras, mas uma das mais atrativas é a possibilidade de trabalhar com a automação de diferentes formas. Você não precisa contratar pessoas para realizar tarefas porque o próprio sistema se encarrega de fazer com que os processos fluam.
É o que acontece, por exemplo, com o processamento de pedidos. As etapas se sucedem, e a própria plataforma mostra para o usuário o que ele precisa fazer. Lembra que a gente falou que o sistema identifica o pedido, o pagamento, dá baixa no estoque e libera o envio? Olha só a grande economia de tempo e recursos que isso gera!
Unindo automação de marketing e CRM, você terá um negócio mais bem estruturado, porque alcançará diferentes benefícios, como:
- coleta automática de dados;
- uso de dados e informação para direcionar ações e metas;
- nutrição de leads;
- otimização da produtividade;
- processos descomplicados;
- ganho de tempo;
- redução de custos;
- acompanhamento de campanhas;
- observação de resultados.
Você consegue coletar informações e dados muito mais confiáveis para guiar suas decisões e ajustar processos, a fim de adequar cada vez mais os serviços oferecidos. Mas para isso é preciso implantar as ferramentas corretas para o seu processo de automação.
Defina o que você deseja automatizar e procure as tecnologias que vão proporcionar os resultados esperados. Faça um planejamento estruturado da operação de implantação, em especial se o seu negócio já estiver funcionando, para que não haja uma interrupção dos serviços ou erros.
Conte com uma equipe de profissionais para auxiliar nesse processo, tanto para o estudo das necessidades do seu negócio quanto para a escolha dos recursos que serão necessários e sua implantação.
Não se esqueça de que a automação também é sua aliada na hora de definir uma estratégia de pós-venda. No e-commerce, não se pode apenas buscar novos clientes; o ideal é manter os antigos sempre por perto. Isso é feito com envio de e-mail marketing, notificações em primeira mão, pesquisas de satisfação, entre outros, para cultivar um relacionamento.
Existem ferramentas que podem ajudá-lo você a estruturar da melhor forma o seu e-commerce, marcando presença na internet e expandindo os seus negócios. É importante escolher aquela que disponibiliza diferentes soluções e ferramentas em uma plataforma completa, que permita a integração com a loja virtual de maneira prática e rápida.
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